Eu recomendo o livro "Os Frutos da Figueira" de Suzana da Costa Outeiral como uma leitura obrigatória para todos aqueles que desejam se aprofundar na cultura portuguesa. O livro conta a história de uma família portuguesa, seus sonhos e desencontros, durante os anos de ditadura. O enredo se desenvolve à medida que vamos conhecendo os personagens, suas histórias e as tragédias que eles enfrentam. O livro trata de temas importantes, como a repressão, a falta de liberdade e o lado trágico da vida, mas também de amor, esperança e resistência. É uma leitura envolvente, que nos faz refletir sobre a fragilidade da vida humana e da necessidade de nos unirmos para lutarmos pelos nossos direitos. O livro é escrito num estilo envolvente, com uma narrativa clara e concisa, que nos faz mergulhar na trama e nos leva a uma jornada cheia de emoções. Os personagens são muito bem construídos e enriquecem a trama de uma maneira cativante. O livro também apresenta um retrato realista da sociedade portuguesa no período da ditadura, com seus altos e baixos. É uma obra maravilhosa, que nos transporta para outro mundo e nos ensina muito sobre a vida, o amor e a amizade.
Em suma, eu recomendo fortemente o livro "Os Frutos da Figueira" de Suzana da Costa Outeiral a todos os amantes de literatura. É uma leitura obrigatória que nos ajuda a entender melhor a realidade portuguesa no período da ditadura. Os personagens são bem construídos e a trama é muito envolvente. É uma obra repleta de emoções que nos faz pensar sobre a fragilidade da vida e a necessidade de resistência. Eu recomendo que você leia este livro e descubra suas muitas lições de vida.
"Em "Autobiografia", o emblemático "o poeta é um fingidor/finge tão completamente/que chega a fingir que é dor/a dor que deveras sente", de Fernando Pessoa, traz uma noção-chave: fingimento, do latim 'fingere' (forjar, talhar, dar figura à matéria), como re(a)presentação do real, (re)encenação de nosso ser-estar em desalinho, do maravilhamento e do espanto ante o mundo em seu curso até mesmo mais comezinho. Confirma assim a que vêm a arte e o desdobrável exercício da escrita: inscrever-se por meio da (re)elaboração da vida, que só avulta possível "reinventada", como assinala Cecília Meireles.Pois sob frondosa copa, a portoalegrense Suzana Outeiral gentilmente nos convida a recostarmo-nos na mais antiga das árvores: a figueira. E de seus guardados cuidadosamente desocultados, vamos colhendo – um a um – os seus frutos acredoces e nos emocionando com ora erráticos percalços ora determinados passos desta gaúcha-candanga, que se foi fazendo forte e feminista; artista e professora; atriz e dramaturga; amiga, filha, mãe, avó: mulher, enfim, em todo seu contraditório e desafiador feixe de avanços, recuos, disparates, acertos, atrevimentos – percurso a margear aquela alegria benfazeja, também 'amaciada de tristeza', derramada no caminho pelo Menino de Guimarães Rosa, lembrando-nos, sempre, que, não à toa, etimologicamente, a palavra coragem ('coraticum') guarda a mesma raiz de coração."Leia mais
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