O privilégio da servidão: O novo proletariado de serviço na era digital

O novo livro do sociólogo e professor da Unicamp Ricardo Antunes apresenta um retrato detalhado da classe trabalhadora hoje, em suas principais tendências. O estudo apresenta uma análise detalhada das mudanças trabalhistas que ocorreram na história recente do país, desde a redemocratização até o impeachment de Dilma Rousseff, e seu eixo está em compreender a explosão do novo proletariado de serviços, que se desenvolve com o trabalho digital, on-line e intermitente. Antunes demonstra como estão se manifestando essas tendências tanto nos países da Europa quanto no Brasil, apresentando elementos presentes na nova morfologia do trabalho. Os adoecimentos, padecimentos, precarizações, terceirizações, desregulamentações e assédios parecem tornar-se mais a regra do que a exceção. Um dos principais estudiosos da sociologia do trabalho no Brasil, Antunes combina a pesquisa sociológica concreta, rigorosa e empiricamente fundamentada com um compromisso social intransigente, a saber, a tomada de partido pelos explorados e oprimidos. “Se o mundo atual nos oferece como horizonte imediato o privilégio da servidão, seu combate e seu impedimento efetivos, então, só serão possíveis se a humanidade conseguir recuperar o desafio da emancipação”, afirma o autor.

Resenha:

Eu recomendaria com certeza o livro "O privilégio da servidão: O novo proletariado de serviço na era digital" de Ricardo Antunes. Ele examina a emergência de uma nova classe de trabalhadores - o proletariado de serviço - que está sendo impulsionado pela economia digital. É uma análise aprofundada e interessante da classe trabalhadora e das condições de vida e trabalho que eles enfrentam. O autor traça as origens históricas da servidão moderna, que é caracterizada por longas jornadas de trabalho, baixos salários e poucos direitos, que é agravada pela exploração de empresas de tecnologia e suas plataformas de serviço.

O livro também discute como as "novas" formas de servidão estão sendo incentivadas pelo capitalismo digital, na forma de trabalho casual e trabalho precário. Os trabalhadores do proletariado de serviço têm pouca ou nenhuma estabilidade em seus empregos, vivem com salários sempre em declínio e são obrigados a aceitar condições de trabalho inadequadas. O autor ainda discute o papel dos sindicatos e da legislação trabalhista na proteção destes trabalhadores.

O livro é um trabalho meticuloso, com uma análise minuciosa e detalhada da realidade do trabalho digital. É um livro importante para qualquer pessoa que queira entender melhor a economia digital e seus impactos na vida e no trabalho dos trabalhadores. Ele também oferece uma importante contribuição para a compreensão da condição do proletariado de serviço, sua exploração e o papel dos sindicatos na luta por melhores condições de trabalho. Com certeza, é uma leitura indispensável para aqueles que querem entender a realidade da servidão moderna.

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