Ecos do Púlpito, de Maria Renata da Cruz Duran, é uma leitura absolutamente incrível. É uma obra que aborda a história de uma família brasileira desde o início do século XX até os dias atuais, mostrando suas decisões, seus dramas e suas vitórias. A autora cria personagens lindos e bem construídos, e o leitor se afeiçoa a eles facilmente.
O livro destaca os problemas com a política, as relações familiares e os dramas que afetam um grande número de pessoas. O leitor percebe como a história das personagens mudou e as conexões que tiveram com a política, economia e sociedade brasileira ao longo dos anos. É uma leitura enriquecedora e é impossível não se sentir inspirado ao final da leitura.
Recomendo Ecos do Púlpito para todos aqueles que gostam de ler obras que apresentam personagens emocionantes e temas interessantes. É um livro que, com certeza, vai te trazer uma compreensão mais profunda sobre o Brasil e suas histórias. Maria Renata da Cruz Duran criou uma narrativa comovente e poética, que vai deixar o leitor fascinado.
Ecos do Púlpito é uma leitura indispensável para aqueles que desejam conhecer e compreender melhor a história e a cultura brasileira. É um romance intenso, que retrata com muito talento e sensibilidade as nuances da vida brasileira. É uma obra surpreendente, que vale muito a pena ler.
Este estudo revela a importância de pregadores imperiais como gênese de uma intelectualidade brasileira, no início do século XIX. É salientado o trabalho dos freis Francisco de São Carlos, Sampaio, Sousa Caldas e Januário da Cunha Barboza, e, sobretudo, Francisco do Monte Alverne, figura ímpar na construção de uma retórica nacional. Este trabalho demonstra o papel fundamental da oratória sagrada no Brasil oitocentista, num tempo em que o analfabetismo era imenso, e a palavra falada, o principal mote às discussões locais. A Corte havia chegado recentemente, o sistema administrativo estava ainda em formação, e as igrejas constituíam os poucos espaços que reuniam a população. Entre estas, teve particular importância a Capela Real onde, aos domingos, e ram pregados os sermões – a que não é alheio o papel de D. João VI pelo apreço que tinha pela oratória religiosa. A sermonística, ou seja, a arte de redigir e pregar sermões, é o objeto deste livro onde se verifica a sua importância como elemento preponderante na prática articuladora de ideias e, mais especificamente, de um tema – a pátria. Desse modo, a par de um fervor religioso, forma-se também um sentido de identidade nacional, que vem a originar a construção de um discurso brasileiro.
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