De quem é o comando?: O desafio de governar uma prisão no Brasil
A realidade dantesca do sistema penitenciário brasileiro é conhecida de todos: presídios superlotados, condições de existência insalubres e desumanas, ausência quase completa de atendimento jurídico, a tortura como forma cotidiana de punição — e a lista se torna cada vez mais brutal. Nesse cenário, o surpreendente nas terríveis rebeliões que periodicamente ocupam o noticiário nacional, com suas execuções bárbaras e rituais medievais, não é a eclosão eventual, mas que não ocorram todas as semanas. A chave desse enigma se encontra na pergunta: “De quem é o comando na prisão?”
A análise sociológica fina de Eduardo Matos de Alencar dá as mãos à descrição etnográfica sensível e ao talento narrativo em busca de respostas.
Resenha:
Eu recomendo fortemente o livro 'De quem é o comando?' do autor Eduardo Matos de Alencar. É um livro que nos leva ao mundo de trás das grades, ao sistema de justiça brasileiro e ao complexo mundo da administração de prisões. Com suas 500 palavras, ele nos faz refletir sobre as questões complexas e desafiadoras enfrentadas pelos administradores das prisões brasileiras, tais como o estado de superpopulação das prisões, o problema da violência intracelular, a falta de recursos, a difícil tarefa de promover a reabilitação, bem como questões relacionadas a guardas, hierarquia, condições de trabalho, segurança e ética.
O livro começa com uma descrição detalhada do sistema de justiça brasileiro e de suas prisões. Em seguida, o autor vai adentrando o mundo de trás das grades, explicando tudo sobre o funcionamento das prisões brasileiras, desde seus administradores até seus serviços, além da luta diária pelo respeito às leis, ao direito dos presos e à humanidade. Além disso, o autor mostra como tudo isso é afetado pela corrupção, abuso de poder e falta de recursos que afligem o sistema.
O livro de Alencar é uma leitura obrigatória para todos aqueles interessados em entender melhor o sistema de justiça brasileiro. Ele nos dá a oportunidade de entrar no mundo obscuro das prisões, ao mesmo tempo que nos ensina o que deve ser feito para melhorar o sistema. Ele nos mostra como a busca por um sistema mais justo e humano não é apenas um sonho, mas sim uma realidade que pode ser alcançada com o compromisso de todos. Recomendo este livro para quem deseja se aprofundar na questão do sistema de justiça brasileiro e, consequentemente, melhorar suas práticas de gestão penitenciária.
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