As prisões e os arquivos prisionais:: a vida e o destino dos detentos do Presídio do Serrotão em Campina Grande, PB (1991-2012)

O objetivo é conhecer a vida e o destino de alguns dos detentos do Presídio do Serrotão, a partir da documentação que lhes dá sentido. Para tanto, fizemos em um breve histórico sobre as reformas carcerárias para o interior do nordeste, contida nas três formas de prisões modernas existentes no Brasil: a Casa de Correção, a Casa de Detenção e as Colônias Agrícolas. Delas, as mais antigas, as Casas de Correção, foram projetadas como monumentos das capitais da República, com estrutura Panóptica e sistema Auburn de funcionamento. Dentro delas, mais que os estudos antropométricos para o entendimento do crime e da criminalidade, acabaram reforçando os traços patriarcais e escravistas que marcam a sociedade canavieira de Salvador e Recife. Que, no entanto, interiorizou-se na Região Nordeste, na forma da Casa de Detenção, com estrutura celular e sistema Auburn ou Pensilvânia de funcionamento, enquanto as identidades criminosas foram ampliadas pelo código criminal de 1830 e os códigos municipais de postura. Com isso, a identidade dos criminosos denunciados pelos advogados que tinham a profissão de jornalistas era diferente do que imaginavam às metrópoles. Na Cidade da Parahyba, a Cadeia Velha foi substituída por uma prisão, que deu nome a um bairro de João Pessoa, Roger. Em Campina Grande, a Casa de Detenção é a referência do bairro Monte Santo.

Resenha:

Eu recomendaria fortemente a leitura do livro "As prisões e os arquivos prisionais: a vida e o destino dos detentos do Presídio do Serrotão em Campina Grande, PB (1991-2012)" de Helmano de Andrade. O livro é uma obra de pesquisa aprofundada que aborda de forma minuciosa o contexto das prisões e os arquivos prisionais do Presídio do Serrotão em Campina Grande, PB, nos últimos vinte anos. É um ensaio acadêmico de formação crítica, que busca compreender e explicar as situações dramáticas vividas pelos presos nesse lugar.

O livro é muito importante para contextualizar o ambiente das prisões brasileiras e as suas eternas lutas entre direitos humanos e a realidade das cadeias. Andrade, ao longo de seu trabalho, busca compreender e explicar a forma como os presos são tratados e seus direitos são (ou não) respeitados. Para isso, descreve, com detalhes, a história e a trajetória dos presos, bem como os desafios por eles encontrados em cada momento. Além disso, o autor também aborda o papel de apoio de familiares e amigos àqueles que cumprem pena.

Outro grande destaque do livro é a abordagem de como as famílias dos detentos lidam com a realidade das prisões. Por meio de entrevistas e depoimentos, aprofunda a análise sobre o que estas famílias passam diariamente, assim como a exploração de como o sistema de justiça criminal influencia a vida de todos os envolvidos. O livro também retrata a forma como o sistema de justiça tem se modificado ao longo dos anos e as consequências que isso traz aos presos.

Eu recomendo o livro "As prisões e os arquivos prisionais: a vida e o destino dos detentos do Presídio do Serrotão em Campina Grande, PB (1991-2012)" de Helmano de Andrade a aqueles interessados ​​em compreender melhor o contexto das prisões brasileiras. É um trabalho bem documentado que trata com humanidade e compaixão as difíceis realidades desses detentos e de suas famílias. É certamente uma leitura obrigatória para aqueles que desejam uma visão mais profunda sobre o sistema de justiça criminal brasileiro.

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