Eu recomendo o livro "Arte Contemporânea: Modos de Usar" da Paula Braga. Esta obra aborda o conceito e os desafios da arte contemporânea de maneira clara e concisa. O livro é uma leitura indispensável para aqueles interessados em conhecer melhor o movimento da arte moderna. É muito bem escrito e acessível para todas as idades e níveis de educação.
A obra da Paula Braga é dividida em três partes, cada uma das quais aborda um aspecto diferente da Arte Contemporânea. A primeira parte apresenta uma visão geral da arte moderna, trazendo definições, exemplos e discussões sobre os movimentos que a influenciam. A segunda parte explora os principais temas contemporâneos, como a globalização, a tecnologia e a cultura. Por fim, a terceira parte aborda maneiras criativas de apropriar-se da arte contemporânea.
O livro é repleto de informações e obras de artistas contemporâneos. Ao longo da leitura, você encontrará imagens de obras de arte, bem como informações sobre o trabalho de artistas como Yoko Ono, Marina Abramovic e Yayoi Kusama. Estas obras são ótimas para servir de inspiração aos artistas em início de carreira.
Além disso, o livro também oferece uma visão profunda sobre os desafios desta área da arte: sua relação com a tecnologia, as questões sociais e econômicas, e como ela pode ser usada para promover mudanças positivas na sociedade. Esta obra é obrigatória para qualquer pessoa interessada em compreender melhor a arte contemporânea.
Portanto, se você está procurando uma leitura instigante e enriquecedora sobre a Arte Contemporânea, recomendo fortemente que leia o livro "Arte Contemporânea: Modos de Usar" da Paula Braga. Esta é uma obra de referência que oferece um olhar inovador sobre o assunto.
Neste livro, Paula Braga divide com os leitores o prazer de circular pelo universo da arte contemporânea — um imenso prazer, a julgar pelos dezenove capítulos que você tem em mãos. Os "modos de usar" elencados pela autora passam muito longe dos estereótipos sobre galerias e vernissages: ambientes exclusivos frequentados por gente fina, elegante e sincera, disposta a desembolsar cifras escandalosas em obras destinadas à fruição de um círculo reduzido de entendedores. Cenas como essa não encontram lugar por aqui. Tampouco há dicas para bem avaliar ou investir em esculturas, nem curiosidades sobre a excêntrica genialidade de artistas aclamados. Paula Braga não perde tempo com egos, fofocas ou picuinhas. Ao analisar trabalhos de criadores consagrados como Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Carlos Zílio e Beatriz Milhazes, além de nomes menos conhecidos do grande público, ela quer discutir as formas pelas quais a arte afeta e é afetada pela realidade. Dá pra saber que seus escritos passarão longe da espiral de vaidade que acompanha o mundo das exposições logo na epígrafe, emprestada do francês Robert Filliou: "Arte é aquilo que faz a vida ser mais interessante que a arte". Nessa perspectiva, consegue abordar, de maneira acessível e instigante, um assunto normalmente restrito a patotas impenetráveis. Conforme avançamos na leitura, percebemos que a autora fez bem ao abandonar uma carreira promissora como analista de sistemas para se dedicar à estética — e tudo depois de ter se encantado com uma pintura de Lasar Segall na casa de um amigo. Esse mesmo brilho nos olhos, capaz de mudar vidas, escorre entre as vírgulas e os pontos finais de Arte contemporânea: modos de usar. Cada capítulo tem dois momentos: primeiro surge uma crônica, na qual Paula Braga liberta sua prosa instigante e despojada, flertando com a autoficção; depois, e em diálogo com o texto que o antecede, deparamos com um ensaio crítico, mais acadêmico, porém nada sisudo. A combinação de estilos segura a mão da gente em um rolê aleatório pelo labirinto da arte contemporânea, sem fio condutor. A proposta é se deixar levar por uma autora que enxerga a arte como caminho para a investigação existencial, a produção de pensamento e a formação de subjetividades desviantes da norma, sem deixar de pontuar as mazelas do neoliberalismo e a desintegração do tecido social brasileiro nestes tempos distópicos. Bom passeio, e fique à vontade para tocar e fotografar.Leia mais
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Autor: Paula Braga
