Eu recomendo fortemente o livro "A Revolução Burguesa Brasileira e as interferências nos direitos trabalhísticos femininos: Direito feminino é a revolução burguesa", de Yasmin Aleixo Sales Cesario. O livro aborda o tema da revolução burguesa brasileira, a partir de uma perspectiva feminina, e traz à luz a influência desta revolução burguesa nas questões dos direitos trabalhísticos femininos.
O livro se destaca por sua abordagem única de uma questão complexa, explorando suas implicações sociais, econômicas, culturais e políticas. Através dos diversos estudos, a autora traça um retrato das diversas formas como a Revolução Burguesa tem influenciado os direitos trabalhísticos femininos brasileiros. O livro é rico em detalhes históricos, sociológicos e legais, e discute tópicos como o aumento da participação feminina no mercado de trabalho, a questão dos salários femininos, e o papel da mulher na luta por direitos trabalhistas.
Este livro é uma leitura obrigatória para aqueles que desejam entender melhor os desafios enfrentados pelas mulheres brasileiras no que diz respeito ao direito trabalhista. Com sua abordagem profunda e detalhada, a autora oferece um olhar único sobre as questões mais importantes para a discussão de direitos trabalhistas femininos. É uma leitura obrigatória para aqueles interessados em compreender de forma mais profunda a história, as consequências e os desafios enfrentados pelas mulheres brasileiras no que diz respeito aos direitos trabalhistas.
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Procuraremos demonstrar que as reivindicações do proletariado brasileiro na Primeira República e na Era Vargas não contemplaram, na maioria das vezes, as demandas das mulheres proletárias. Coube ao movimento feminista da época – encabeçado pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF) e por ativistas como Bertha Maria Júlia Lutz (1894-1976) – liderar os movimentos das mulheres para a conquista de direitos, como o do voto. A pesquisa ampara-se exclusivamente em fontes secundárias, residindo a sua contribuição na sondagem das relações históricas havidas – ou não – entre movimentos do proletariado e movimentos das mulheres.Nosso recorte cronológico abrange os anos entre 1915 e 1935 e os espaçosdo Rio de Janeiro e São Paulo. Procuramos demonstrar como a industrialização desses estados influenciou o desenvolvimento da burguesia e do capitalismo e, consequentemente,a luta do proletariado, com suas reivindicações classistas, e, o que mais nos interessa,a luta das mulheres por melhores condições de trabalho e direitos políticos no Brasil da Primeira República-Era Vargas.No primeiro capítulo, examinamos a noção de Revolução Burguesa Brasileira, de Florestan Fernandes. O tema do segundo capítulo é a luta do proletariado, tal como se encontra na obra de Caio Prado Júnior. Finalmente, o terceiro e último capítulo analisa as mulheres brasileiras dos anos 1915-1935 em meio à luta de classes, com ênfase nas condições de trabalho e reivindicações políticas da FBPF e de figuras como Bertha Lutz.Leia mais
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