Autor: John Stuart Mill
A lógica das ciências morais
A semântica dos nomes e das proposições, a sua teoria do silogismo e os estudos dos fundamentos do método experimental forneceram-lhe os instrumentos conceituais e argumentativos para sua reconstrução metodológica da teoria e da explicação científica, referências obrigatórias das filosofias da ciência do século XX. Se novos avanços na lógica e na filosofia da linguagem permitiram reavaliar muitas das soluções de Mill para problemas metodológicos da matemática e das ciências naturais, o seu naturalismo que incluiria as ciências sociais e do comportamento, ciências morais, no conjunto das ciências empíricas teria grande influência na sociologia, da escola sociológica francesa iniciada por Durkheim aos funcionalistas, e na recente sociologia histórica e comparada.
No A lógica das Ciências Morais, livro sexto do Sistema de Logica, o teórico do liberalismo, que inicia um diálogo com o socialismo, empreenderá uma sutil autocrítica da corrente positivista flexibilizando a sua teoria da explicação causal na definição da natureza psicológica e social das ações humanas.
José Jeremias
Resenha:
Eu recomendo o livro "A Lógica das Ciências Morais" de John Stuart Mill como uma obra incrível que oferece uma visão única sobre o assunto. O livro abrange uma ampla gama de temas, desde a etiqueta social até a moralidade, que são discutidos de uma forma clara e envolvente. A escrita de Mill é elegante e fluida, e a leitura é divertida, e as ideias são clássicas e duradouras. O livro é único em seu tipo e oferece uma visão abrangente dos princípios básicos da moralidade, bem como de suas implicações práticas.
Mill discute a natureza da moralidade, incluindo a liberdade, justiça, direitos, deveres, bem-estar e responsabilidade. Ele argumenta que o bem-estar é o objetivo da moralidade, e que o objetivo do bem-estar é a felicidade humana. Mill também aborda alguns dos principais problemas éticos da época, como a escravidão, as desigualdades sociais, a exploração, a discriminação e a igualdade de direitos. Ele argumenta que todas essas questões devem ser abordadas de maneira racional e justa, e que todos os indivíduos têm direitos iguais, independentemente de sua posição na sociedade.
Mill explora a relação entre a moralidade e o conhecimento, e argumenta que o conhecimento é essencial para a boa moral. Ele afirma que a moralidade é a arte de viver bem, e argumenta que o conhecimento é necessário para se viver bem. Mill defende uma abordagem naturalista da moralidade, afirmando que a moralidade deve ser determinada pela natureza, e não pelas leis impostas pelas autoridades religiosas ou sociais. Ele argumenta que as regras morais devem ser constantemente questionadas e reverenciadas, e que a moralidade deve ser flexível para se adaptar às circunstâncias.
Mill defende uma abordagem emancipadora da moralidade, argumentando que a moralidade deve ser entendida como um meio para a libertação humana e a realização de seus objetivos. Ele argumenta que a moralidade deve ser considerada como um meio para alcançar o bem-estar, o progresso e a felicidade individuais. Mill argumenta que a moralidade deve ser compreendida como uma prática que visa o bem-estar social e o progresso humano. Ele acredita que a moralidade não só deve ser praticada, mas também deve ser ensinada e defendida.
Eu recomendo A Lógica das Ciências Morais de John Stuart Mill como uma obra inovadora e importante sobre o assunto. O livro é bem escrito e oferece uma ampla análise da moralidade, suas implicações práticas e teóricas, e seu papel na sociedade. É uma leitura obrigatória para todos os estudiosos das ciências morais e para aqueles que desejam obter uma visão mais profunda sobre a natureza da moralidade. Com certeza, o livro é um clássico e é altamente recomendado para todos.
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