Recomendo o livro "A Estrada dos Silêncios" de Carlos Vale Ferraz. É uma narrativa cativante, com personagens envolventes e intrigantes. A história se passa em Portugal, durante a década de 1960, onde o enredo gira em torno de um jovem rapaz chamado Hélder. Hélder é um jovem talentoso, com grandes sonhos e aspirações. Ele está determinado a deixar a aldeia onde vive para buscar a vida que sempre sonhou. Sua jornada envolve aventuras, descobertas, perigos e segredos escondidos. Nesta jornada, ele encontra amigos, inimigos e lições memoráveis. Através de sua narrativa, Carlos Vale Ferraz cria uma bela e realista imagem de Portugal no início dos anos 60. É uma grande história de amizade, determinação e superação. Este livro nos mostra que os sonhos podem tornar-se realidade, desde que acreditemos em nós mesmos e continuemos com a nossa jornada. É um livro emotivo, divertido e sua leitura vale a pena. Recomendo o livro "A Estrada dos Silêncios" de Carlos Vale Ferraz para todos os fãs da literatura Portuguesa. É uma leitura envolvente, com personagens multifacetados e momentos inesquecíveis. É certamente uma obra de arte do escritor português e vale a pena ser lida por todos.
As silenciosas raízes de uma oliveira guardam um segredo das invasões napoleónicas. Irá o progresso revelá-lo?A jovem juíza Joana Secalha fora colocada na pacata comarca de Abrantes para se redimir de um passado pouco recomendável. Não podia cometer erros e deslocou-se, ao Monte Cimeiro, para ouvir as razões pelas quais o velho Francisco Afonso não aceitara a ordem de expropriação dos terrenos, por onde passaria a moderna estrada europeia e os benefícios do progresso.Francisco Afonso respondeu-lhe com a sabedoria dos velhos: «A ideia de que o progresso é bom assenta no mesmo erro de que Deus nos salva com milagres. Milagre e progresso seriam evitar o mal!» Ela falou do futuro. Ele do passado: «O futuro é para a senhora doutora, para os engenheiros, para os generais à frente das tropas, para os missionários, para os inconscientes que se lançaram ao mar! Eu sou aquele que ficou nas praias, resmungando.»Francisco Afonso contou à juíza o segredo do passado das suas famílias, há duzentos anos debaixo das terras por onde passaria a estrada que o exporia e cujo avanço ela teria de decidir…Carlos Vale Ferraz (n. V. N. Barquinha, 1946), antigo oficial do Exército, com três comissões em África nas tropas especiais. Fez parte do movimento de jovens oficiais que em 25 de Abril de 1974 derrubaram a ditadura.Desde 1982, data do seu primeiro romance, Nó Cego, desenvolveu uma contínua atividade como escritor. A escrita direta e visível de Carlos Vale Ferraz, o gosto pela narrativa de factos históricos e de personagens de ação, levaram algumas das suas obras a serem adaptadas ao cinema e à televisão. Os Lobos Não Usam Coleira foi adaptado ao cinema por António-Pedro de Vasconcelos com o título Os Imortais e Fala-me de África foi a versão sob a forma de romance do guião da série O Regresso a Sizalinda, produzida para a RTP.
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Autor: Carlos Vale Ferraz
